Fazem hoje 44 anos que nasceste. Há 17 que te vejo como a minha bengala. Com o passar dos anos, a relação própria de Mãe e filha foi tomando conta de nós. Algo que não interessa aqui referir aconteceu. É estranho, normalmente vemos sempre o lado obscuro das coisas, contudo ao revermos toda a matéria intrínseca em nós, veremos que não éramos nada sem esses tais “maus momentos”. Sem eles, talvez nunca tivéssemos atingido o grau de cumplicidade que atingimos mãe. É porque me conheces melhor do que talvez a ti mesma. Que vejas todos os meus erros, que critiques, que compreendas, que aproves, que reproves. Amigo? Não é o que diz sempre que “sim”. Amiga? Amiga és tu, que me dás um amor incondicional, apesar de todos os meus defeitos e como nós, filhos, podemos ser injustos. Injustos ao ponto de não colocar num pedestal quem sempre olhou, viu, lutou por nós! Obrigada por tudo. Por seres Mãe. Por seres Pai.. Por cada dia dispores de um pouco de ti para mim. Pelas conversas. Pelos conselhos. Pela simplicidade com que abordas os temas mais complicados. Obrigada mãe a ti, devo-te tudo. E se existe alguém a quem adequar a palavra amo-te faz mais do que sentido, esse alguém és tu!
P.S. E eu até gosto das tuas rabugices, apesar das minhas reacções nem sempre serem as melhores!
Ema Alves
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