"Parece-me a mim que tu e eu temos de escolher entre duas maneiras de pensar e agir. Nós devemos recordar que vamos morrer e tentar viver de tal modo que a nossa morte não traga nenhum prazer ao mundo" - John Steinbeck
segunda-feira, março 03, 2008
'Foste como ar, tu. Respirar-te era não uma necessidade mas, mais ainda, essencial. E entraste-me no corpo, tocaste-me por dentro e estiveste em todos os lugares que jamais alguém pensou estar, em mim e com esse teu coração de pedra conseguiste cativar, prender e destruir tudo o que tinha para dar. Ficou para ti tudo o que alguma vez senti e todas as saudades, memórias e tudo o mais. Ocupas o maior espaço do meu coração, e é por tua causa que choro quase todas as noites. Por achar que deveria ser a única pessoa que havias apresentado à tua mãe e que viu-te e riu contigo e com o teu irmão, por pensar que, eu sim, conseguiria mudar a tua vida inteira. Depois disto tudo, só te posso dizer que eu tenho uma grande parte de ti, em mim. Que guardo grande parte da tua história e que devo ser das únicas pessoas que há-de lembrar-se de tudo, 'tim tim por tim tim'. Das piores coisas que me podiam ter tirado, foste tu. Não poder falar contigo. Não sabes o quanto custa passar mesmo a teu lado, embora com grande satisfação, e nem olhar pra ti. Porque também não olhas pra mim, e ter que passar o resto da minha vida a pensar que tudo o que soubeste fazer foi aproveitar-te de mim. Afinal a raiva e o ódio são das poucas coisas que nos fazem realmente lembrar para sempre de uma pessoa inteira, com todos os seus defeitos e qualidades inigualáveis. Gosto de ter raiva de ti, é a única coisa que ainda hoje mantém-te por perto.'
É sempre difícil descreveres-te, é bem mais fácil deixar isso para os outros. Hoje apetece-me. Sou uma distraída compulsiva, daquelas que deixa o comando da televisão no frigorífico, entre outros. Orgulhosa como o mar que teima em ir batendo nas pedras. Consigo ser bem inflexível, só me moldo ao que acho que me devo moldar e só me deixo influenciar quando quero. Sim, já devias saber que sou teimosa. A vida ensinou-me que a sinceridade é algo bom em demasia só quando tens ao lado aquelas pessoas nas quais tens uma confiança absoluta, que tentar sê-lo com outro género de pessoas é uma perda de tempo, não valendo então a pena. Apesar disso, não pactuo com falsidades, hipocrisias. Detesto Jogos, gosto de coisas bem claras. Como tal, detesto mentiras. Adoro a simplicidade como são feitas as coisas, um dia bem passado com os meus amigos, aquelas tontices, o sentar-se a meio da rua e ver como as pessoas são terrivelmente estúpidas por verem alguém a fazer algo de diferente e só pensarem "que faz aquela ali sentada? Que vergonha! blabla" Danem-se pá! Aprendi que ao longo de todo o teu percurso se queres vencer tens que te desinteressar por muitas coisas, estabelecer objectivos. Lutar por eles sem ligar muito ao que A ou B pensam sobre ti. Não gostas de mim? Ainda bem, também não gosto de ti lol. O Nacional de feminino é a minha segunda família. Dou tudo a quem merece: " A César o que é de César. Considero-me Feliz, muito Feliz!
1 comentário:
muito obrigada!
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