Mudámos nós e mudou tudo. A verdade, é que quando somos crianças nós queremos sempre pensar que somos donos da verdade absoluta, nós pensamos em algo e seguimo-lo à risca. Com o passar do tempo e dos anos, decifrámos como as coisas não são assim tão simples e que as posturas das pessoas moldam-se conforme os seus próprios sentimentos assim como um menisco em relação às superfícies articulares de um osso. Aí está também toda a beleza humana intrínseca, o facto de fazermos as maiores loucuras, de entrarmos num processo de autodestruição pelas pessoas que gostamos. Sendo o sentimento mútuo ou não. Nem sempre o sentimento mútuo resolve. Como o outro dizia : ‘Às vezes, gostar não é suficiente’. Mas devia não devia? Se assim fosse o mundo andava num processo de felicidade constante e tal como a liberdade, a amizade iria ser sobrevalorizada. Andámos anos a lutar pelo voto e hoje quase ninguém vota. Se andássemos anos à procura da felicidade absoluta, ela deixaria de se chamar assim. ‘Porque tudo o que é demais enjoa’. E vamos admiti-lo nenhum de nós gosta de ter demasiada atenção, de demasiado afecto. Todos nós gostamos todos de merecê-lo não é verdade? Não gostámos de ser magoados mas também de não o ser, porque o facto de o sermos faz com que tenhamos uma atitude e faz com que possamos vir a ser surpreendidos. Com isto não venho também dizer que no meio está a virtude. Eu amo os extremos.
Se for para doer que magoe muito. Se for para gostar que se ame. Se for para viver? Que seja ao máximo!
Ponte 25 Abril
Há 11 anos
1 comentário:
sendo impossível ou não a verdade é que não consigo te esquecer.
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