terça-feira, janeiro 08, 2008

Me, myself and I


I'm awake in the afternoon
I fell asleep in the living room
and it's one of those moments
when everything is so clear

before the truth goes back into hiding
I want to decide 'cause it's worth deciding
to work on finding something more than this fear

It takes so much out of me to pretend
tell me now, tell me how to make amends

maybe, I need to see the daylight
to leave behind this half-life
don't you see I'm breaking down

lately, something here don't feel right
this is just a half-life
is there really no escape?
no escape from time
of any kind

I keep trying to understand
this thing and that thing, my fellow man
I guess I'll let you know when i figure it out
but I don't mind a few mysteries
they can stay that way it's fine by me
and you are another mystery i am missing

It takes so much out of me to pretend

maybe, I need to see the daylight
to leave behind this half-life
don't you see I'm breaking down

Lately, something here don't feel right
this is just a half-life
is there really no escape?
no escape from time
of any kind

come on lets fall in love
come on lets fall in love
come on lets fall in love
again

'cause lately something here don't feel right
this is just a half-life,
without you I am breaking down

wake me, let me see the daylight
save me from this half-life
let's you and I escape
escape from time

come on lets fall in love
come on lets fall in love
come on lets fall in love
again


Não. Nunca. Sim. Concerteza. Não vou fazer isso. Nunca faria isso. Sim queria. Concerteza que queria.

Onde se situam todas as nossas decisões? No tempo, no momento, em nós próprios. Ultimamente só faço os não e os nuncas. Porquê? Porque ao mostrar “cada pétala, muro, escombro ou até mesmo insecto que ali se encontrava.” Eu perdi as pétalas, os muros, os escombros e acho que até mesmo os insectos. Eu perdi-me no caminho. Perdi-me no caminho ao tentar encontrar-me em ti, quando tu nem tens nada que seja meu, quando levaste tudo sem qualquer preceito, respeito ou até mesmo amizade. Se estou magoada? Eu estou basicamente desfeita.

Uma vez escrevi : “Vou descobrir, vou voar, lutar, esfregar-me, rebolar, falar, gritar, ser, estar, vou fazer o que for preciso, porque eu…!EU QUERO DE VOLTA!” Naquela altura, francamente eu não sabia o que queria de volta, e se eu queria de volta naquela altura nesta altura eu desespero por ter de volta! Não a ti. A mim.

Cheguei ao ponto em que já destruí demasiadas coisas devido á maneira como me sinto. Não é justificação. Não vai ser. Eu já fiz merda demais em relação ao que eu idealizo.

Um dia alguém disse: “todos gostamos de ver o mundo assim, mas depois apercebemo-nos que as coisas não são exactamente como deviam ser. Se queres ser assim, se queres ter os teus princípios, as tuas convicções, tens de arcar com as consequências. Se para ti seguir os teus princípios chega independentemente do que venhas a sofrer, então isso é bom, mas aviso-te já que vais sofrer muito com isso tudo.” E vou. E estou. Demais. Mas independentemente de tudo o que tenho feito tenha sido contra todos os meus princípios eu prefiro sofrer a ser assim! Eu prefiro andar sempre na merda. Mas ao menos não sou vulgar, não me sinto estúpida com todas as minhas reacções/decisões. Assim, sempre que me criticarem eu posso defender-me porque sei que tenho razão. Não assim, não estando alguém a falar e que eu tenha a certeza que essa pessoa tem toda a razão do mundo. Eu sei quem sou, e vou lutar por isso.

Outro passo? O Natal foi muito esclarecedor em todo um punhado de coisas.Voltei. Não vou dizer que foi fácil. Não foi. Em todos os lugares é a tal coisa. Dia 24 passado de uma forma nada recomendável. Mas houve algo positivo. Eu senti pela primeira vez, após o que aconteceu, aquele sentimento que quando estamos longe de alguém aperta e não nos deixa pensar noutra coisa: saudades de alguém. (isto parece mesmo cena de pita mas como escrevo só para mim é cagativo). E é tão estúpido, tão estúpido porque de todas as pessoas era a que menos esperava. Gostas? É a única pessoa que neste momento consigo olhar nos olhos e dizer : “Eu gosto de ti” sem que seja mentira. Se vou lutar por isso? Não faço a mínima ideia do que pensas tu caro diário mas a confusão que reina aqui não me permite magoar mais ninguém. Se acontecer será porque ambos faremos algo para. Ele quer? Sei lá. Veremos. Se se enquadra? Enquadra. Enquadra-se em mim.

Ema Alves

8 Janeiro de 2008