quarta-feira, setembro 01, 2010

Sway.9



‘Não estás de passagem’
Não estás e nem estavas na altura. Também não vou ser hipócrita e dizer que naquele momento não havia qualquer dúvida, incerteza. Seria mentira tecer tal afirmação. Eu queria mais.
‘Eu tenho um grande defeito. Eu gosto de ter tudo por inteiro. Gosto de pegar no melhor das pessoas e fazer com que ele se transforme em algo que toda a gente possa ver. Se eu gosto muito, gosto de fazer parte, gosto de melhorar. No fundo, eu não gosto de estar de passagem. Eu quero saber que marquei, que dei o meu máximo, que vivi!’
Bem..eu tive mais, eu faço parte, eu marquei, eu sei que independentemente de tudo, se isto acabar, hoje, amanha ou nunca, vais levar sempre uma parte de mim contigo. Nunca mais vais ser o mesmo. É mentira? Eu sei que eu nunca mais serei a mesma. Tu mudaste-me para melhor, tu completas-me a todos os níveis e posso dizer-te que provavelmente nunca me senti assim – Me and you 3m above de sky. Tu após 9 meses, continuas a dar-me aquele ‘friozinho na barriga’, e é de ti que tenho saudades quando não te vejo apenas à um dia! (é ridículo eu sei) Saudades do abraço, do miminho, do desabafo. Saudades de tudo. Porque tudo tem mais sentido contigo, e porque não conheço ninguém que me transforme em algo melhor do que eu posso ser, como tu o fazes. Ninguém que tenha a pachorra de aturar-me 10 dias no hospital sempre mal disposta. ‘Tu és tudo o que eu quero’.
Como já te disse eu não mudava nada se soubesse que iria parar exactamente àquele momento, contigo. Porque é aí que quero estar sempre. Amo-te imensoo. Nós não estamos de passagem.

p.s. Sabes o que falta?? Tan tannnnnnnnn OBRIGADO @ (‘és tão tontinha’) hahah

'Can't get enough of you

I want to be where you are
In times of need I just want you to stay
I leave a note on your car
When I can't find the right words to say

Hearing your voice all around
The last place we're going is down
I'll blindly follow knowing you're leading the way

Find me, here in your arms
Now I'm wondering where you've always been
Blindly, I came to you
Knowing you'd breathe new life from within'

segunda-feira, julho 19, 2010

Era uma vez.. uma cidade. Resistente, forte, segura, alegre, feliz. Para que tal se mantivesse construiu-se uma muralha. Uma muralha com todo o fulgor que a cidade merecia porque devia representar tudo aquilo que continha. Um dia, a dureza desencaminhou-se, foi-se com a força. A segurança? Reconstituiu-se.
Toda aquela muralha construída pedra a pedra, cimento a cimento, arquitectada até ao último pormenor por um único indivíduo (individuo adorado por muitos e odiado por outros) evaporou-se, pois ela tal como todas as coisas não era perfeita. Não era perfeita, porque deixou entrar alguém. E acima de tudo ficou tão imperfeita porque ao deixar entrar alguém mudou tudo o que a continha. Esse alguém, retirou á cidade algo que ela sempre tivera, que ela sempre se esforçara para ter. Crença. Porque sem ela nenhuma cidade, pais, nação ou planeta evolui para lado nenhum. Ela ficou tão imperfeita que em toda esta mudança o indivíduo que a construíra mudou aos olhos de toda a cidade. Ele era agora aceite por todos pois todas as pessoas conseguiam compreender o porquê dele se comportar de determinada maneira. Sem a muralha a cidade ficou tão insegura, houveram muitos que tentaram ajudá-la a evoluir mas as ruas pareciam cada vez mais sombrias e as pessoas começaram a ir embora. Os presidentes e secretários da cidade tentaram ajudar. Fizeram com que esta conseguisse resistir há queda da muralha!. Agora? Com a ajuda de todos eles é tempo de construir uma outra muralha, talvez maior que a outra! Uma nova cidade com novas pessoas.
À destruição responde-se com construção.

Ema Alves

Só para que conste a cidade agora é tal como Nova Iorque, quase perfeita.

quarta-feira, maio 19, 2010

terça-feira, abril 20, 2010

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"Essência.
Acreditar que alguém pode mudar ou refazer a sua natureza por completo só porque assim o quer, não é tarefa fácil.
E nem questiono se é concretizável ou não, pois isso levar-nos-ia a um prisma completamente diferente. Falo da crença em si. Da confiança na boa-vontade (ou não), desse alguém e na esperança que depositamos num futuro, que sabemos ser longínquo mas que queremos que seja bastante mais próximo.
"Crer é poder", mas e quando crer por si só já não chega?
Há quem defenda que a nossa essência não se altera, simplesmente se adapta. E eventualmente, depois desse tal período de adaptação, volta a emergir o nosso verdadeiro carácter, o nosso verdadeiro ser. Se tal acontece, bastará crer e sobretudo querer, para adiarmos de forma indefinida o fim desse dito período?
Poderemos nós na nossa perfeita inocência ou, por outro lado, na nossa máxima consciência, escondermos o que e quem realmente somos, no fundo adaptar-mo-nos até deixarmos de o querer?
E se não me falha a memória e muito menos o raciocínio, não estaremos assim a mudar? Porque se eu me quero adaptar e se essa vontade não desvanece nunca, ao fim do dia eu deixei de ser quem sou para passar a ser quem quero ser e nesse caso, não há mais nenhuma adaptação a fazer.
Moldámos a nossa essência ao nosso agrado, foi feita a nossa vontade. A conclusão é que, eventualmente, todos nós conseguimos e acabamos por mudar."

Carlota Rebelo

terça-feira, março 23, 2010

Nesse outro mundo só teu.



'How about how you show it? I am not pushing you away, Lucas, I am holding on for dear life. But I need you to need me back, okay? (...) And why won't you ever just let me all the way in?'

sexta-feira, março 05, 2010

Não sei voar com os pés no chão.

"Já escondi um amor com medo de perdê-lo, já perdi um amor por escondê-lo. Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo ao ponto de nem sentir as minhas mãos. Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso...

Já passei noites a chorar até adormecer e já fui dormir tão feliz ao ponto de nem conseguir fechar os olhos... Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem... Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram...

Já passei horas em frente ao espelho a tentar descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer desaparecer... Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi... Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta no meu canto...

Já sorri chorando lágrimas de tristeza e já chorei de tanto rir... Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam... Já tive crises de riso quando não podia... Já parti pratos, copos e vasos, de raiva...

Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse... Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar... Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros... Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros...

Já contei piadas e mais piadas sem piada nenhuma, apenas para ver um amigo feliz... Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava... Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro sinto-me bem...

Já cai inúmeras vezes achando que não jamais me iria reerguer, já me reergui inúmeras vezes a achar que não voltaria a cair... Já liguei para quem não queria apenas para ligar para quem realmente queria... Já corri atrás de um carro, por ele levar embora quem eu amava...

Já chamei por alguém a meio da noite com medo de um pesadelo... mas ele não veio e foi um pesadelo maior ainda... Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não o eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim...

Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre... Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!... Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!... Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão... Sou sempre eu mas com a certeza de que não serei a mesma para SEMPRE! Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das ideias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes ... Tenho um apetite voraz dos delírios mais loucos… até me podem empurrar de um penhasco que eu vou dizer: - E depois? EU ADORO VOAR! ."


E tudo o que está a negrito já foi feito, sentido. 'Se for para viver? Que seja ao máximo!'


P.S. Continuo com medo do escuro :p snif snif

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

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'If it can be broken than it can be fixed... all we need is time'
I dare you, fix me.

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

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'Tu és aquela menina cheia de sonhos, expectativas e precisas de alguém que te acompanhe. Precisas de alguém que esteja perdidamente apaixonado por ti.'

O meu melhor é suficiente! Já o dos outros..é outra história.

domingo, fevereiro 07, 2010

Elogio ao amor (Miguel Esteves Cardoso - Expresso)

"Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de pratica. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque pensam fazer sentido. Porque é mais barato, por causa da casa, carro e afins. Por causa do sexo. Por causa das cuecas e das calcas, das contas da lavandaria e das tarefas lá de casa.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré - nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merda entram logo em "dialogo".
O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, estratégias e tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-socio-bio-ecológica de camaradagem e profissionalismo.
O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas. A paixão, que devia ser desmedida, é-o na medida do possível.
O que é feito do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Farto de encontrar ao virar da esquina aquilo as que todos chamam, indiscriminadamente de amor ou lá o que isso é realmente.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "ta tudo bem, tudo normal, tudo tranquilo... não se passa nada, nunca estive tão "feliz"", tomadores de bicas, alcandores de compromissos, bananitas, borra-botas, matadores do romance, romanticidas (isto serve para elas também).
Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor na saúde e na doença?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alivio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "da lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassado ao pessoal da pantufa e da serenidade.
A vida ás vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não… é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. Uma ilusão necessária. A ilusão é bonita e não faz mal que se invente e minta e sonhe o que se quiser.
Acredito na continuidade das coisas que amamos. Acredito que para sempre ouviremos o som da água no rio onde tantas vezes mergulhámos a cara. Acredito que para sempre passaremos pela sombra da árvore onde tantas vezes parámos. Acredito que para sempre seremos a brisa que entra e passeia pela casa, que para sempre deslizaremos através do silêncio das noites quietas em que tantas vezes olhámos o céu e interrogámos o seu sentido. Nisto eu acredito: na veemência destas coisas sem principio nem fim, na verdade dos sentimentos nunca traídos. E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada... apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre.
O amor é uma coisa, a vida e outra. A realidade pode matar. O amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar é não se ter, querer é não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de que quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor e outra. A vida dura a vida inteira, o amor não.
Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

segunda-feira, janeiro 25, 2010

' A mim passou-me ao lado.'

Missing something?

É preciso amar direito
Um amor de qualquer jeito
Ser amor a qualquer hora
Ser amor de corpo inteiro
Amor de dentro prá fora
Amor que eu desconheço...

Quero um amor maior
Um amor maior que eu.

Feeling twenty-two, acting seventeen

domingo, janeiro 17, 2010

Mudámos

Mudámos nós e mudou tudo. A verdade, é que quando somos crianças nós queremos sempre pensar que somos donos da verdade absoluta, nós pensamos em algo e seguimo-lo à risca. Com o passar do tempo e dos anos, decifrámos como as coisas não são assim tão simples e que as posturas das pessoas moldam-se conforme os seus próprios sentimentos assim como um menisco em relação às superfícies articulares de um osso. Aí está também toda a beleza humana intrínseca, o facto de fazermos as maiores loucuras, de entrarmos num processo de autodestruição pelas pessoas que gostamos. Sendo o sentimento mútuo ou não. Nem sempre o sentimento mútuo resolve. Como o outro dizia : ‘Às vezes, gostar não é suficiente’. Mas devia não devia? Se assim fosse o mundo andava num processo de felicidade constante e tal como a liberdade, a amizade iria ser sobrevalorizada. Andámos anos a lutar pelo voto e hoje quase ninguém vota. Se andássemos anos à procura da felicidade absoluta, ela deixaria de se chamar assim. ‘Porque tudo o que é demais enjoa’. E vamos admiti-lo nenhum de nós gosta de ter demasiada atenção, de demasiado afecto. Todos nós gostamos todos de merecê-lo não é verdade? Não gostámos de ser magoados mas também de não o ser, porque o facto de o sermos faz com que tenhamos uma atitude e faz com que possamos vir a ser surpreendidos. Com isto não venho também dizer que no meio está a virtude. Eu amo os extremos.
Se for para doer que magoe muito. Se for para gostar que se ame. Se for para viver? Que seja ao máximo!

sábado, janeiro 16, 2010

'Lado Lunar'

E eu sabia que nada podia ser mais puro do que tu. És tu que me trazes de volta cada vez que a imperfeição chama e se vai fazendo sentir. Se fosses..Se fosses tudo podia ir porque a verdade é que tu és o meu ‘lado lunar’ como lá dizia o Rui Veloso e se esse meu lado fosse ia apenas sobrar: raiva, solidão, mágoa.
Depois de um ano atribulado imaginaria sempre que precisaria de um herói qualquer para salvar o que se foi. Não precisava. O verdadeiro herói reside em mim, no que eu sinto por ti e no que me fazes acreditar.
‘As coisas não precisam de um porquê, de uma razão para acontecer, por vezes elas apenas são.’ Eu hoje percebo. Percebo a frase. Sigo a frase, o que é igualmente mau.

segunda-feira, janeiro 11, 2010

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'-What are you afraid of?
-Nothing.
-You?
-Everything.'

Mum

‘When no one`s there to hold your hand?
And all you know seems so far away
And everything is temporary
Rest your head
I`m permanent’
Obrigado. É a primeira coisa que me ocorre. Porque sem ti não teria metade da força que tenho, não saberia separar o certo do errado. Sem ti, não saberia que é necessário tanta persistência para fazermos sempre o mais correcto. Tenho tanto orgulho em ti Mamã . Não conheço ninguém tão forte como tu o és e se dizem que a educação começa pelo exemplo, então eu tenho o melhor. Por todas as vezes que acordas de madrugada para ajudar-me, por todas as vezes que entendes, que compreendes. Obrigado. Este vai perdurar para todo o sempre porque nunca serei capaz de dar-te tudo o que já me ofereceste. Deste-me vida de todas as formas possiveis que uma pessoa pode dar a outra. E se algum dia duvidares de ti olha para mim e para a Vivi e vais concerteza poder ver-te em muitas coisas ao espelho. Vou estar sempre aqui para ti.Amo-te Mamã, parabéns.