quinta-feira, dezembro 13, 2007

Hope.

n empty room can be so deafening,
The silence makes you wanna scream,
It drives you crazy.
I chased away the shadows of your name,
And burned the picture in a frame,
But it couldn't save me.

And how could we quit something we never even tried,
Well you still can't tell me why.

We built it up,
To watch it fall.
Like we meant nothing at all.
I gave and gave the best of me,
But couldn't give you what you need.
You walked away,
You stole my life,
Just to find what your looking for.
But no matter how I try,
I can't hate you anymore.
...I can't hate you anymore.

Your not the person who you used to be,
The one I want who wanted me,
And that's a shame but,
There's only so many tears that you can cry.
Before it drains the light right from your eyes,
And I can't go on that way.
[ I Can't Hate You Anymore lyrics found on http://www.completealbumlyrics.com ]
And so I'm letting of everything we were,
It doesn't mean it doesn't hurt.

We built it up,
To watch it fall.
Like we meant nothing at all.
I gave and gave the best of me,
But couldn't give you what you need.
You walked away,
You stole my life,
Just to find what your looking for.
But no matter how I try,
I can't hate you anymore.

Sometimes you hold so tight,
It slips right through your hands.
Will I ever understand?

We built it up,
To watch it fall.
Like we meant nothing at all.
I gave and gave the best of me,
But couldn't give you what you need.
You walked away,
You stole my life,
Just to find what your looking for.
But no matter how I try,
I can't hate you anymore.


Now like i told you, i have no regrets. I have done everything to keep you by my side, and even it doesn't meant nothing to you, it means to me. Thank you for been such a idiot.
I'll move along.


E não eu não vou apagar nada, porque eu sou tão melhor que isto tudo e um dia vais perceber isso. Adeus, para sempre (sim porque os meus sempre são crediveis, já os teus!)

segunda-feira, maio 14, 2007

Vale a pena


É fácil quando a universalidade corre bem. Dei por mim em caminhos menos próprios. Em veredas consumistas. Retiravam a cada passo meu, um pouco do ser que me constitui. Choveu sem cair uma única gota para alimentar a terra. Choveu torrencialmente. Atreveram-se os raios a atravessar os céus num guincho sufocante. Era uma obra fantástica, uma imensidão de sentimentos que se sentiam em todo aquele quadro pitoresco. Chocavam entre si. Abalroavam-se constantemente. Um “magoas-te alguém, a mim passou-me ao lado” ecoava por todos os lugares que merecem ser chamados disso mesmo. Lugares. Em todo aquele cosmos sentia-se o preço de nada “ter passado ao lado”. Lá naquele espaço, tomou-se consciência das consequências da sua entrega total. Do mostrar cada pétala, muro, escombro ou até mesmo insecto que ali se encontrava. Porque as coisas só têm piada quando são vividas no mínimo a dois. E a desilusão de ver desmascarada a pessoa a quem desvendaste isso tudo não deveria existir. Não deveria existir. Quem é capaz de ultrapassar tudo, até ás suas próprias autodefesas, em função de uma só pessoa, não deveria poder sentir isso. Mas pode.
Hoje só quero dizer-te que hão-de existir sempre existir bons ou maus momentos, mas em cada um deles eu vou amar-te incessantemente.
Vale a pena dar-te tudo!

Guylian


E com uma melosa carícia ofereces-me um guylian. De tonalidade negra, castanha, branca. Vagueamos pelas cores. Descortinámos o sabor de cada pigmentação. Mergulhamos no adocicar da boca um do outro. Um salpicar aqui, um polvilhar ali e nutri-me da tua bochecha. Chalaceamos que nem loucos. O meu sorriso descobriu o teu. Mais do que isso, o meu sorriso garantiu o teu. O teu? Amparou o meu. Durante horas a fio o sussurrar dos nossos risos fizeram eco naquelas escadas, agora, mais pomposas que nunca. O sussurrar. O sussurrar. O sussurrar.

Pairamos na sensualidade do momento. Tocar. Abranger. Afagar. Agarrar. Circunscrever. Espremer. Proteger. Acarinhar. Embalar. Encantar. Seja eu tão tua como tu és meu! Um ejacular de emoções.

Tomara sentir para sempre esse teu soprar lento. Esse soprar. Esse soprar que me humedece o ouvido, que me arrepia, que me faz abalar até aos confins do mundo e voltar por fim, só para te poder amar, como se fosse incessantemente a primeira vez. Só para que me faças como em tantas outras vezes ver o auge da existência só num olhar. Só para te desenhar de novo na minha alma na qual já estás, naturalmente intrínseco. Só para que me mimes o espírito até ao ponto em que este, não mais se ousará elevar, rejubilando de alegria. Rejubilando.

quarta-feira, abril 25, 2007

Lost moments


Olhei e recordei momentos, será assim tão linear? Será porque tem de ser? Será porque ambos quisemos assim? Será que existe realmente alguém por trás que te disse baixinho: “deixa ir?”

Lamento, lamento tudo o que perdeste, lamento essencialmente porque vives em mim, porque és parte de mim. Porquê que ages assim? Não entendes? Eu não quero, eu não te quero perdido, eu não te quero fora daqui, eu não te quero assim, nem tão pouco desamparado, quero-te sim, aqui comigo. Para que juntos reintegremos todos os recortes de uma folha de papel que um dia foi, que já não é.

De quem é a culpa? É minha? É tua? É nossa? Fácil é dizer que é tua, que tudo o que escolhi em ti desapareceu, que os teus olhos não têm o fulgor de antes, agora já não arrebatam um mundo inteiro, agora não são portadores daquela força, daquela convicção, que o teu sorriso já não é aquele que me erguia a alma para lugares nunca antes alcançados. Fácil é dizer, que tudo pelo qual me esforcei se evaporou, queres assim? Vai! Agora, só me fazes mal. Vai porque eu quero que vás, amassas-te a folha, de toda uma amizade em conjunto, atiraste-a ao ar e à qual a força da gravidade acabou por pôr termo, no chão…suja… rasgada.

Já não existe aquela mão que segura na folha com o maior dos cuidados, que cola todos os pedacinhos, que se emociona com tudo, com cada rasgo daquele papel, que o torna LINDO, quando ele realmente não o é, acabou, acabou o folha BRANCA, acabou tudo o que a esconde, extinguiste toda a força que tinha em mim por ti, e agora? Agora o vento arrasta-me de mansinho, diz:” vai, vai porque de nada servirá, porque a folha que outrora era branca, hoje é negra como breu, hoje a cola mostrou-se, hoje essa mesma cola foi o sinal do teu esforço permanente”. Magoa-me olhar para trás, magoa-me ver que tudo o que era já não é, que tudo o que te dei talvez ainda viva, mas tudo o que me deste já não vive, não vive porque…porque sim. Hoje dar-te-ia tudo igual. Sabes uma coisa? Continuas a fazer parte de mim, talvez não pelos motivos mais certos, talvez não pelos motivos que quereria, mas porque pessoas, pessoas como tu não se esquecem! As pessoas como tu vivem eternamente, num lugar ao que os mais cépticos chamam coração e ao que eu gosto de chamar “o tudo, a que um dia nos proporcionámos”.

Ema Alves.

17/10/2005

“ Para ninguém em especial, para alguém especial.”

Gipoli


Gipoli é enorme,

de fulgor nunca visto!

Nem que me transforme,

vou poder mudar isto!


Trazer marcas comigo.

Mudar a vida, o papel.

Escrever-te contigo,

nas calhas de um carrocel!



Roda, roda, vira, vira!

Faz de mim confusão!

De mim tudo o que tira,

é à morte viva, dizer não.


Vamos sofrer, chalacear.

Ir aos extremos!

Posso tudo dar…

Diz-me que amaremos?


Consome-me a alma

Até ao auge já eu vi!

Que se vá lá a calma!

Só te quero a ti!



Ema Alves

22/01/2007

Fanatismo


Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida

Meus olhos andam cegos de te ver!

Não és sequer a razão do meu viver,

Pois que tu és já toda a minha vida!


Não vejo nada assim enlouquecida...

Passo no mundo, meu Amor, a ler

No misterioso livro do teu ser

A mesma história tantas vezes lida!


«Tudo no mundo é frágil, tudo passa...»

Quando me dizem isto, toda a graça

Duma boca divina fala em mim!


E, olhos postos em ti, digo de rastros:

«Ah! Podem voar mundos, morrer astros,

Que tu és como Deus: Princípio e Fim!...»



Florbela Espanca


É o quadro perfeito.

Aquele relevo de emoções!

Cá estão todos os defeitos,

dadas todas as satisfações!


Deparei-me contigo

no auge da descrença,

Onde estou eu comigo?

Fazes com que me esqueça!


O calor, insinua amor.

Este dito, é para sempre!

Traçarei nuvens de condor.

Quem to diz não mente.


Quando precisares alerta,

Tenho algo a te dar.

Algo tão, tão pateta!

Tudo o que quero é amar!


Amar para ali, lá, cá!

Tocar, beijar. Ter-te.

Sentir-te acolá.

Querer? É querer-te!



É um quadro perfeito…




Ema Alves