quarta-feira, abril 25, 2007

Gipoli


Gipoli é enorme,

de fulgor nunca visto!

Nem que me transforme,

vou poder mudar isto!


Trazer marcas comigo.

Mudar a vida, o papel.

Escrever-te contigo,

nas calhas de um carrocel!



Roda, roda, vira, vira!

Faz de mim confusão!

De mim tudo o que tira,

é à morte viva, dizer não.


Vamos sofrer, chalacear.

Ir aos extremos!

Posso tudo dar…

Diz-me que amaremos?


Consome-me a alma

Até ao auge já eu vi!

Que se vá lá a calma!

Só te quero a ti!



Ema Alves

22/01/2007

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