segunda-feira, julho 19, 2010

Era uma vez.. uma cidade. Resistente, forte, segura, alegre, feliz. Para que tal se mantivesse construiu-se uma muralha. Uma muralha com todo o fulgor que a cidade merecia porque devia representar tudo aquilo que continha. Um dia, a dureza desencaminhou-se, foi-se com a força. A segurança? Reconstituiu-se.
Toda aquela muralha construída pedra a pedra, cimento a cimento, arquitectada até ao último pormenor por um único indivíduo (individuo adorado por muitos e odiado por outros) evaporou-se, pois ela tal como todas as coisas não era perfeita. Não era perfeita, porque deixou entrar alguém. E acima de tudo ficou tão imperfeita porque ao deixar entrar alguém mudou tudo o que a continha. Esse alguém, retirou á cidade algo que ela sempre tivera, que ela sempre se esforçara para ter. Crença. Porque sem ela nenhuma cidade, pais, nação ou planeta evolui para lado nenhum. Ela ficou tão imperfeita que em toda esta mudança o indivíduo que a construíra mudou aos olhos de toda a cidade. Ele era agora aceite por todos pois todas as pessoas conseguiam compreender o porquê dele se comportar de determinada maneira. Sem a muralha a cidade ficou tão insegura, houveram muitos que tentaram ajudá-la a evoluir mas as ruas pareciam cada vez mais sombrias e as pessoas começaram a ir embora. Os presidentes e secretários da cidade tentaram ajudar. Fizeram com que esta conseguisse resistir há queda da muralha!. Agora? Com a ajuda de todos eles é tempo de construir uma outra muralha, talvez maior que a outra! Uma nova cidade com novas pessoas.
À destruição responde-se com construção.

Ema Alves

Só para que conste a cidade agora é tal como Nova Iorque, quase perfeita.